A Marcha
É bom lembrar como aprendi a caminhar.
A cada tombo percebia o duro chão. Mas não desiste quem enxerga a lhe esperar Sorriso aberto, esparramado coração. Mão estendida à minha mão me dava o prumo. Ainda assim, não impedia o novo tombo. Apoio apenas, quando ainda é alto o ombro, Deixando claro serem meus o risco e o rumo. Se ainda hoje o meu destino é tão distante, Já me conforta a cada passo estar mais perto. O importante é escolher o rumo certo. Na companhia de incontáveis caminhantes, Sigo seguindo, solto o passo e vou adiante, Cabeça erguida, pés no chão e peito aberto. (do livro: Fadas Guerreiras, à venda em www.caca.art.br)
Carlos Augusto Cacá
Enviado por Carlos Augusto Cacá em 19/02/2007
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